sexta-feira, 9 de março de 2012

ELES SÃO TODOS IGUAIS: DEPUTADOS GASTARÃO R$ 2,9 MILHÕES COM CARROS NOVOS.


Caro leitor, se você possui um carro ano 2007, está na hora de trocar porque ele é velho, pelo menos, este é o pensamento dos deputados do Rio de Janeiro. Lembra-se que em 2011, se não fosse a imprensa e o clamor público, a Câmara dos Vereadores teria gastado dos cofres públicos R$ 3,5 milhões para adquirir 51 automóveis Jettas completamente equipados, pois bem, agora, a “austera” Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, jogará pelo ralo, a “bagatela” de R$ 2,9 milhões para “renovar” a frota de 2007, comprando novos automóveis linha Renault Fluence, cujo preço da unidade PE de R$ 76.000,00. O absurdo que deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2012, foi aprovado pelo presidente da Casa Paulo Mello, que agora foge para não dar explicações sobre o assunto, mas, disse sido ter usado “critério” para escolher um veículo que tivesse dentro do “mesmo nível dos Boras”, adquiridos em 2007, mas, saíram de linha. O (ir) responsável para gerir a compra será o deputado da bancada evangélica, Samuel Malafaia, por ser engenheiro mecânico.
A compra dos automóveis poderá provocar “um racha” entre os deputados, já que somente a metade dos parlamentares se beneficiará com a benesse quando chegar o primeiro lote.
Para que o nobre leitor fique ainda mais “satisfeito”, os novos brinquedinhos serão dotados de acessórios como “Pack Premium”  , faróis xenon  e teto solar elétrico. Se o deputado quiser tirar mais R$ 4.100 dos cofres públicos, pode pedir da instalação de sistema anti-esganamento (faz todos os vidros levantarem ou baixarem com um único toque).
Vale lembrar, que para os simples mortais que pagam IPVA com seus próprios recursos, o CONTRAM publicou em 07 de junho de 2011, no Diário Oficial da União, a Resolução 384 que proíbe em todo país a troca de faróis dos carros antigos pelos faróis xenon, sendo permitido apenas a reposição em veículos que venham com o acessório de fábrica.

Nota do Redator: Com relação aos “calhambeques” adquiridos em 2007, a ALERJ está discutindo ainda o que fazer com eles. Quem sabe se o destino não será um ferro velho do Rio de Janeiro. Em meio a tudo isso, tem uma boa notícia: OS VEÍCULOS NÃO SÃO BLINDADOS.

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