sexta-feira, 18 de maio de 2012

EDUCAÇÃO: UNIVERSITÁRIOS DO RIO À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS.


Depois da divulgação de que o ensino médio do Rio de Janeiro, vai de mal a pior, agora chegou a vez dos estudantes universitários se rebelarem.
O corpo discente da Universidade Gama Filho, Campus Piedade, realizaram ontem uma manifestação em repúdio a administração do Grupo Galileo Educacional, responsável pela gestão da universidade.
Segundo eles, as instalações estão em estado precário, com banheiros sem água e salas de aula tomadas por lixo e em contrapartida, a administração elevou o valor das mensalidades e os salários do professores e funcionários estão atrasados, além da demissão de diversos professores.
O reitor Fernando Braga, estabeleceu um calendário de encontro entre os representantes dos cursos e prometeu que a sujeira acabaria no fim de semana.
Os reajustes de trinta e cinco por cento nas mensalidades no mês janeiro, sem aviso prévio foi o pomo de discórdia entre alunos e direção. Ao assumir a entidade de ensino, o atual gestor demitiu 300 funcionários, que hoje buscaram judicialmente a reintegração, já que as obrigações trabalhistas não foram cumpridas.
Este blog publicou no início do ano, que uma das medidas tomadas pela Galileo, foi cancelar o contrato que a universidade mantinha com a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, onde médicos residentes e estagiários atendiam a população gratuitamente, trazendo prejuízos sem precedentes aos pacientes que estavam em tratamento.
Também no dia de ontem, três estudantes ficaram feridos depois de entrarem em confronto com a polícia,  quando tentavam ocupar o prédio do Grupo Galileo, na Rua Sete de Setembro 66, em protestos contra a suspensão do pagamento dos professores da Univercidade, o que teria provocado uma greve que já dura quarenta dias.
Em entrevista, o presidente da União Estadual dos Estudantes, Igor Mayworm, disse que em policial disparou contra ele uma pistola Taiser, que emite choque elétrico, levando a paralisação do atingido.
Cerca de 16 mil alunos, da UniverCidade, estão sem aulas. Os manifestantes continuam nas cercanias do prédio e prometem só sair de lá depois de uma solução para os problemas.

Nota do Redator: Se no ensino pago as coisas estão desse jeito, não há muito do que se admirar  dos resultados obtidos, nas pesquisas concernentes ao ensino público.
O Brasil, em especial o Rio de Janeiro, está repleto de professores competentes, que lamentavelmente deixaram as salas de aulas, por falta de reconhecimento e valorização.

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