Depois
da divulgação de que o ensino médio do Rio de Janeiro, vai de mal a pior, agora
chegou a vez dos estudantes universitários se rebelarem.
O
corpo discente da Universidade Gama Filho, Campus Piedade, realizaram ontem uma
manifestação em repúdio a administração do Grupo Galileo Educacional,
responsável pela gestão da universidade.
Segundo
eles, as instalações estão em estado precário, com banheiros sem água e salas
de aula tomadas por lixo e em contrapartida, a administração elevou o valor das
mensalidades e os salários do professores e funcionários estão atrasados, além
da demissão de diversos professores.
O
reitor Fernando Braga, estabeleceu um calendário de encontro entre os
representantes dos cursos e prometeu que a sujeira acabaria no fim de semana.
Os
reajustes de trinta e cinco por cento nas mensalidades no mês janeiro, sem
aviso prévio foi o pomo de discórdia entre alunos e direção. Ao assumir a
entidade de ensino, o atual gestor demitiu 300 funcionários, que hoje buscaram
judicialmente a reintegração, já que as obrigações trabalhistas não foram
cumpridas.
Este
blog publicou no início do ano, que uma das medidas tomadas pela Galileo, foi
cancelar o contrato que a universidade mantinha com a Santa Casa de
Misericórdia do Rio de Janeiro, onde médicos residentes e estagiários atendiam
a população gratuitamente, trazendo prejuízos sem precedentes aos pacientes que
estavam em tratamento.
Também
no dia de ontem, três estudantes ficaram feridos depois de entrarem em confronto
com a polícia, quando tentavam ocupar o
prédio do Grupo Galileo, na Rua Sete de Setembro 66, em protestos contra a
suspensão do pagamento dos professores da Univercidade, o que teria provocado
uma greve que já dura quarenta dias.
Em
entrevista, o presidente da União Estadual dos Estudantes, Igor Mayworm, disse
que em policial disparou contra ele uma pistola Taiser, que emite choque
elétrico, levando a paralisação do atingido.
Cerca
de 16 mil alunos, da UniverCidade, estão sem aulas. Os manifestantes continuam
nas cercanias do prédio e prometem só sair de lá depois de uma solução para os
problemas.
Nota
do Redator: Se no ensino pago as coisas estão desse jeito, não há muito do que
se admirar dos resultados obtidos, nas
pesquisas concernentes ao ensino público.
O
Brasil, em especial o Rio de Janeiro, está repleto de professores competentes,
que lamentavelmente deixaram as salas de aulas, por falta de reconhecimento e
valorização.
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