È de desolar quando visitamos os túmulos de nossos entes queridos nos cemitérios do
Rio de Janeiro. A Santa Casa de Misericórdia dá aula de incompetência quando a
palavra é administração e finalmente, para cessar com este descaso, mais uma
vez (já foram tantas), a Prefeitura do Rio de Janeiro promete mudar a gestão de
13 cemitérios, que estão à beira do caos, desde 1979, quando a entidade se
perpetuou na gerência deles.
Segundo
o secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório, na citação que sairá daqui
a dois meses, duas exigências terão que ser cumpridas. A primeira é que os
óbitos sejam registrados digitalmente e não mais em livros e a segunda é que a
disponibilização dos serviços de sepultamento para pessoas de baixa renda sejam
mantidos.
Outra
novidade é que os cemitérios terão gestões individualizadas e quem sabe terá fim
o abandono por que passa o de São Francisco Xavier, no Caju, onde sepulturas
são encontradas abertas e caixões de covas rasas, aparentes, aumentando ainda
mais a nossa dor.
A
Santa Casa da Misericórdia disse que o dinheiro arrecadado da prestação de
serviços é usado para ações assistenciais, pagamentos de creches, asilos,
hospitais e outras entidades que prestam serviços gratuitamente, além de
salários (inclusive os da diretoria).
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