Por
um “placar apertadíssimo” (eles fingem bem), de 4 votos a três, os ministros do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), resolveram na última terça-feira (15),
reduzir o valor da multa de R$ 900 mil imposta ao então presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, pela distribuição de um milhão de cartilhas de propaganda do seu
primeiro mandato, visando sua reeleição.
A
Ação de crime eleitoral foi movida pelo PSDB, já que o material além de conter elogios
aos feitos do governo Federal, foi pago com o dinheiro do erário.
Depois
de entenderem em 2006 que o valor era justo, ontem no julgamento feito por
outra corte (entenderam?), decidiu que o valor aplicado foi demasiado e
oprtaram pela sua redução em 45 vezes.
Nota
do Redator: O eleitor que for escolhido para mesário e não comparecer será
multado em R$ 350,00. Para aquele que não declarar o Imposto de renda dentro do
prazo, também será imposta multa. Enfim, as multas impostas as pessoas comuns,
se não pagas, vão ajuízo e seus bens (sé que pobre tem bem), serão penhorados,
mas, aqueles, que ganham R$ 700 mil para realizar uma palestra, teem as suas
multas reduzidas e ganham título de “Cidadãos Honoris Causa”.
.
Vejam
o e-mail que recebi nesta manhã do leitor A. Alexandre, expressando a
indignação de um Engenheiro, pela concessão do título a Lula.:
ABRE ASPAS
SR. ROBERTO DE SOUZA SALLES
MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Anexado à presente, devolvo a essa universidade,
aos seus cuidados, o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado
por essa universidade. Esse diploma foi motivo de grande orgulho para mim,
desde quando o conquistei e recebi, até o dia 4 de maio de 2012, quando essa
universidade, sub sua regência, outorgou o título de Doutor Honoris Causa a
Luiz Inácio “Lula” da Silva.
Não aceito ser bacharel por uma universidade que,
por um lado, é tão rigorosa ao selecionar e diplomar seus alunos e, por outro
lado, outorga alegremente o título de Doutor Honoris Causa a um indivíduo que
ao longo de toda a sua vida pública tem demonstrado reiteradamente profundo
desprezo pela educação formal.
Sem levar em conta aspectos éticos e políticos da
história desse indivíduo, entendo que qualquer reitor de qualquer universidade
que outorgar a ele qualquer título honorífico estará debochando de todos
aqueles que concorreram a vagas, cursaram faculdades e se diplomaram nessa
universidade. A Universidade Federal Fluminense praticou, sob a sua regência,
um ato de vassalagem voluntária que denigre a história da universidade e
diminui o mérito de todos que nela conquistaram algum título respeitando a
educação formal e se dedicando ao estudo e à aquisição de conhecimento.
A História mostra que muitas pessoas e até mesmo
povos inteiros já foram submetidos a vassalagem involuntária. A História mostra
também que muitos resistiram e lutaram bravamente contra essa vassalagem
involuntária e, independentemente do sucesso ou do fracasso dessa luta, o
simples fato de terem resistido e lutado os honra. A grande maioria se acomodou
e isso não constitui uma desonra – apenas faz parte da natureza humana. A
verdadeira desonra é a vassalagem voluntária – que caracteriza uma minoria que
ainda não entendeu e não representa a verdadeira natureza humana.
Preste vassalagem em seu próprio nome. Não envolva
a universidade e o seus corpos docente e discente passados, presentes e futuros
nos seus atos de vassalagem. Se quer se dar ao desfrute de espojar diante de
quem quer que seja, tenha a coragem de fazê-lo em seu próprio nome, sem
arrastar no chão a toga da Universidade Federal Fluminense.
Receba, senhor Reitor, o meu profundo pesar e a
mais plena reprovação por esse ato.
República Federativa do Brasil, 7 de maio de 2012
(assinatura)
Avelino Rui de Oliveira Taveiros
Escola de Engenharia
Industrial Metalúrgica de Volta Redonda
Décima Terceira Turma
FECHA ASPAS
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