Não
deu para entender, o motivo que levou ao ministro Gilmar Mendes, a guardar por
quase dois meses a “pressão”, segundo ele, exercida pelo ex-presidente Lula,
sobre ele, para que adiasse o julgamento do processo do mensalão, até depois
das municipais.
Mendes
está sozinho no episódio, já que o encontro ocorreu no escritório do amigo do
ex-presidente, Nelson Jobim, que se tiver que testemunhar favoravelmente, já
escolheu para quem.
Outro
fator, que pesa contra o ministro, é o alto índice de popularidade de Lula e o
respeito da maioria dos políticos, inclusive alguns que fazem parte da oposição.
Se
não tiver habilidade para conduzir o fato, Gilmar Mendes corre o risco de ter
que pedir desculpas, dizendo que tudo foi um mal entendido e poderá cair no
descrédito diante da opinião pública e nos meios político e profissional.
Só nos restar saber agora, quem sairá como Pinóquio ou Grilo Falante. O
tiro poderá sair pela culatra e em matéria de estratégia, Lula é professor.
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