Quando
a Família Real desembarcou no Rio de Janeiro no século 19, as casas situadas
nas cercanias da Praça Mauá, que seriam ocupadas pelos membros da Corte, foram
pintadas com a sigla “PR”, uma abreviação de Príncipe Regente, que, não escapou
do bom humor do carioca, já naquela época, e o “PR” foi transformado para “Ponha-se
na Rua”.
Anos
se passaram e nesta semana, moradores do Morro da Providência, a primeira
favela carioca, foram tomados de surpresa quando ao chegarem do trabalho em
suas casas, depararam-se com o símbolo “SMH”, Secretaria Municipal de
Habitação, que como bom carioca, este blogueiro apelidou de “Saiam Mulheres e Homens”.
Jorge
Bittar, secretário municipal de Habitação, explicou que as marcas, humilhantes
para os moradores, são necessárias para
identificar com certeza as casas que serão demolidas ou reformadas, pelas quais
os ocupantes que não foram avisados do procedimento, em caso de remoção, receberão
R$ 50 mil, que segundo eles dá “para comprar nada em lugar algum”.
Bittar
disse ainda, que 832 residências fazem parte do projeto, Morar Carioca, orçado
em R$ 131 milhões, sendo que 515 delas, encontram-se em áreas de risco, ainda, segundo
a secretaria municipal de Obras.
Existe
a promessa da Família Real, digo, Prefeitura, que obras de infra-estrutura
serão realizadas com a implantação de sistema de água e esgoto, drenagem, além da
construção de um teleférico (virou moda construir teleférico).
Nota
do Redator: Chamar os governantes do Rio de Janeiro de “Família Real”, não está
longe da verdade.
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