Apesar
de estar sendo muito criticado dentro do meio por ter aceitado receber R$ 15
milhões derramados das águas de Carlinhos Cachoeira, o ex-ministro Márcio
Thomaz Bastos, mostra força e vem ganhando os embates com o judiciário do Rio de Janeiro, que é composto
por muitos que passaram pelas “suas mãos”.
Na
noite de quarta-feira (30), depois da CPI ter votado a favor do depoimento de
dois governadores e ter livrado a cara do governador Sérgio Cabral, o
desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, acatou
o pedido de Bastos e decidiu suspender o depoimento que Cachoeira daria nesta
quinta-feira (31).
Membros
do Ministério Público revoltados com disseram que ainda hoje entrarão com
agravo regimental com pedido de liminar para suspender a decisão do
desembargador.
Outro
questionamento que corre no meio jurídico, é a licitude de Márcio receber
dinheiro cuja procedência é no mínimo
nebulosa, já que há “indícios” de que seu cliente é contraventor.
Depois
de ter sido “convidado” a prestar depoimento na CPI, o governador de Goiás, Marconi Perillo, vem sendo hostilizado
pela população, inclusive por estudantes que realizam protestos em frente a
sede da Justiça Federal de Goiana, gritando: “ Marconi bicheiro, devolve o meu dinheiro”.
Também pedem que sejam quebrados os sigilos de todos os governadores.
Ainda
com relação ao pagamento dos honorários ao ex-ministro, o procurador Manoel
Pastana, do Rio Grande do Sul, ingressou na última terça-feira com uma
representação na Procuradoria da República de Goiás, pedindo que seja explicada
a origem do dinheiro, já que os bens de seu cliente se encontram indisponíveis.
O
ato de Pastana foi repudiado por Márcio Thomaz Basto e teve o apoio do
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Ophuir Cavalcante, por entenderem
que estão tentando cercear o direito de um profissional de exercer o direito de
defesa de uma pessoa.
O
Instituto do Direito de Defesa (IDDD), também foi contra a iniciativa do
procurador gaúcho.
Nota
do Redator: Coisas do Brasil. Manda quem pode e obedece quem tem juízo.
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