quinta-feira, 31 de maio de 2012

JUDICIÁRIO PARECE "TREMER" DIANTE DE ADVOGADO: ADIADO O DEPOIMENTO DE CARLINHOS CACHOEIRA.




Apesar de estar sendo muito criticado dentro do meio por ter aceitado receber R$ 15 milhões derramados das águas de Carlinhos Cachoeira, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, mostra força e vem ganhando os embates com  o judiciário do Rio de Janeiro, que é composto por muitos que passaram pelas “suas mãos”.
Na noite de quarta-feira (30), depois da CPI ter votado a favor do depoimento de dois governadores e ter livrado a cara do governador Sérgio Cabral, o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, acatou o pedido de Bastos e decidiu suspender o depoimento que Cachoeira daria nesta quinta-feira (31).
Membros do Ministério Público revoltados com disseram que ainda hoje entrarão com agravo regimental com pedido de liminar para suspender a decisão do desembargador.
Outro questionamento que corre no meio jurídico, é a licitude de Márcio receber dinheiro cuja  procedência é no mínimo nebulosa, já que há “indícios” de que seu cliente é contraventor.
Depois de ter sido “convidado” a prestar depoimento na CPI, o governador de  Goiás, Marconi Perillo, vem sendo hostilizado pela população, inclusive por estudantes que realizam protestos em frente a sede da Justiça Federal de Goiana, gritando: “ Marconi bicheiro, devolve o meu dinheiro”. Também pedem que sejam quebrados os sigilos de todos os governadores.
Ainda com relação ao pagamento dos honorários ao ex-ministro, o procurador Manoel Pastana, do Rio Grande do Sul, ingressou na última terça-feira com uma representação na Procuradoria da República de Goiás, pedindo que seja explicada a origem do dinheiro, já que os bens de seu cliente se encontram indisponíveis.
O ato de Pastana foi repudiado por Márcio Thomaz Basto e teve o apoio do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Ophuir Cavalcante, por entenderem que estão tentando cercear o direito de um profissional de exercer o direito de defesa de uma pessoa.
O Instituto do Direito de Defesa (IDDD), também foi contra a iniciativa do procurador gaúcho.

Nota do Redator: Coisas do Brasil. Manda quem pode e obedece quem tem juízo.

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