O "poder" nas mãos de incompetentes e despreparados |
O
covarde espancamento as golpes de chutes e cassetete sofrido pelo paulista Gabriel Rosa, de trinta de dois
anos, que perambula pelas cercanias da Estação Central do Brasil, pratica por
um agente da Supervia, será mais um caso que acabará em impunidade, já que o
agredido é pobre não pode contratar um baluarte do direito pra defendê-lo, como
fazem os “pobres meninos ricos”.
O
despreparo do vigilante Maicon Santos, contratado pela concessionária, é apenas
um dos muitos exemplos de que basta ter uma boa complexão física, para obterem
o título de segurança e passarem a atuar em boates, restaurantes, hotéis,
estações de trens e metrô e outros estabelecimentos.
Esta
semana, um homem disse ter sido espancado por um segurança de um Clube de
Swing. Tudo bem, que do lugar não se pudesse esperar muitas coisa, mas, os
responsáveis pelo estabelecimento saíram em sua defesa.
Pessoas
que assistiram as cenas da agressão ficaram estarrecidas, por que além de mais
fraco do que o agressor, o agredido não tinha força de reação, porque estava
com fome.
Se
a população levasse a frente o linchamento que queriam submeter ao agressor, seria
consumado mais uma cena de justiça com as próprias mãos, não combatível com a
cidadão que residem numa grande metrópole como a cidade do Rio de Janeiro.
A
frase proferida pelo estudante Wanderson Silva, que ajudou a tirar o pedinte
das garras do quase assassino, sintetiza o momento em que vivemos. Ao ser
inquirido sobre o caso, ele disse: Foi um triste
espetáculo de covardia e violência.
Nota do Redator: Depois que a publicação do jornal “O Extra” sair do
foco, estejam certos de que o ofendido, humilhado e agredido Gabriel, será
convidado a deixar a cidade, sob pena de levar outra surra e o meliante,
continuará com seus atos de bravura e ainda poderá ser premiado pelos bons
serviços prestados à “sociedade”, tirando das ruas pessoas que enfeiam a
cidade. E assim caminha a humanidade.
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