O
titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e ao
Patrimônio Histórico da Policia Federal, Fábio Scliar, indiciou sete pessoas
pela queda de três edifícios em janeiro, na Rua Treze de Maio, Centro, que
deixou 17 pessoas mortas e cinco desaparecidas. Entre eles os indiciados
está Paulo Renha, síndico do edifício
Liberdade, onde estava sendo realizada uma obra no 9º andar.
Scliar
disse que a acareação entre os quatros operários que trabalhavam na obra, foi
crucial para a conclusão do inquérito, já que eles afirmaram que cinco paredes
foram derrubadas, além de duas colunas e um pilar, que com certeza, foi
determinante para o desabamento. Para ilustrar sua conclusão, o delegado disse
o desmanche foi “um golpe fatal num paciente já debilitado”.
O
Síndico foi declarado omisso e será indiciado por falsidade ideológica, por não
ter informado à prefeitura que outras obras já haviam sido realizadas no
edifício, estando em desacordo com a planta original apresentada por ele,
datada de 2001.
Quatro
operários foram indiciados, alem do presidente da TO, Sérgio Alves e uma
funcionária administrativa.
Todos
foram acusados de desabamento culposo qualificado com homicídio culposo, por
expor a vida e a integridade ou ao patrimônio alheio e dano ao patrimônio
público tombado, já que o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, também foi
atingido.
Nota
do Redator: Um fato que chamou a atenção de todos, foi que no dia seguinte aos
desabamentos, a proprietária do Edifício Colombo, de dez andares, apareceu na
televisão lamentando e ressaltando detalhes na construção do prédio, ao invés
de lamentar as vidas que foram ceifadas.
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