Foto: marataizes.com.br |
Será que as pessoas vão ficar me perseguindo?? Eu já pedi desculpas pelo que disse. Será q vai ser necessário eu ser humilhada e presa? :'(
Quero ver rir agora. A
falta de amor ao próximo, a intolerância e o destempero custaram caro para a
tuiteira Mayara Petruso, que em 31 de outubro de 2010, quando da eleição da presidente Dilma Rousseff, postou
mensagens de cunho racista dirigidas aos nordestinos.
Em
uma ela escreveu: “nordestino não é gente. Faça um favor a São Paulo: mate um
nordestino afogado”.
Em
outra disse que “dando poder de voto aos nordestinos, o Brasil afundaria”.
Seus
“sinceros” pedidos de desculpas não comoveram a juíza Mônica Aparecida Camargo,
da 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo, que a condenou há um ano, cinco meses
e quinze dias de reclusão, que foi revertida pela Justiça à benevolência de prestação
de serviços a comunidade e pagamento da multa de irrisórios R$ 500.
Em
sua defesa, alegou que foi motiva pelo fato de ter tomado conhecimento da
derrota de seu candidato preferido, José Serra e a notícia de que setenta por
cento da população aprovava Dilma e que tudo não passou de “coisa de momento”.
Nota
do Redator: A “coisa de momento”, que
foi escrita por uma pessoa que na época cursava o 1º ano de graduação de
Direito da FMU e fazia estágio em um renomado escritório de advocacia, que
agora, trabalha numa empresa de Telemarketing, fora da cidade de São Paulo que
assim como a faculdade, teve que abandonar; reflete o pensamento de milhares de
brasileiros, que trazem dentro de si, a intolerância religiosa, da liberdade
pela opção sexual e da raça. A transformação da pena imputada a tuiteira é um
incentivo para que outros trilhem pelo mesmo caminho, pela brandura da
legislação brasileira. A juíza fez a sua parte, já a Justiça...
Nenhum comentário:
Postar um comentário