A
matéria publicada pelo Jornal A Folha de São Paulo nesta quinta-feira (03), nos
remete aos casos misteriosos escritos nos idos de cinquenta por Almirante e
reproduzidos pelo Rádio, mas, ao que parece é verdade, verdadeira.
Não
é que sua excelência Paulo Fábio Monteiro Gouvêa, do Tribunal de Justiça de São
Paulo quer devolver R$ 730 mil reais que recebeu indevidamente?
O
magistrado alega que está sofrendo perseguição política, já que outros quatro
colegas, dos quais ele não cita nomes, também foram beneficiados e “furaram a
fila”, recebendo de uma só vez, direitos (?) que deveriam ser pagos parceladamente.
Entre
2006 e 2010 pagamentos que variaram de R$ 400 mil a R$ 1,5 milhão, foram parar
em seus bolsos, ferindo vários princípios, entre eles os da ética e da
isonomia.
Para
cumprir a “ameaça” ele pediu autorização ao Órgão Especial do tribunal, que
disse que a devolução deve ser feita espontaneamente, sem precisar de
formalidades.
Nota
do Redator: Caros leitores, já pensaram a revolução que ocorreria neste país,
se membros de outros “seguimentos políticos” devolvessem aos cofres públicos
tudo aquilo que “receberam indevidamente”? Juro que eu passaria a acreditar até
em mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço.
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