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| Foto: Jornal Paraná Online |
O empresário do crime Cléber Onésio Alves Salazar, que comandava o esquema de fraudes em bombas de gasolina, está preso desde a noite da última segunda-feira (09), depois da reportagem exibida domingo pelo Fantástico. Ele se entregou a polícia, mas, jura inocência apesar de ter sido filmado oferecendo o serviço a um repórter da TV Globo. A Promotora da Defesa do Consumido Cristina Corso Ruaro, mostrou parte a parte da reportagem, mas, Cléber disse que era tudo ficção e que os R$ 5 mil cobrados por ele, era o preço da manutenção cobrado pela sua empresa.
O MP pedirá a quebra de sigilo bancário de Cléber e segundo Jairo Estorilio, delegado que investiga o caso, se comprovadas as fraudes, ele responderá pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, crime contra a economia e relação de consumo e estelionato. Todos os proprietários dos postos que participaram do crime, também serão indiciados. Uma força tarefa foi criada em Curitiba, para atuar junto a Delegacia do Consumidor, com o apoio do Ipem e Imetro, para fazer uma varredura em todos os postos de gasolina da cidade, a começar pelos quarenta que eram atendidos pela empresa de Cléber.
Maximiliano Deliberador, promotor da defesa do consumidor, disse ser muito remota a possibilidade dos motoristas lesados serem ressarcidos de seus prejuízos, mas, aquele mais zeloso que guardou a nota fiscal emitida no momento do abastecimento, poderá ingressar com uma ação de danos morais.
Nota do Redator: Não é nossa cultura exigir nota fiscal no momento do abastecimento, a não ser quando se trata do automóvel de uma empresa, portanto, doravante, o consumidor deverá seguir a orientação da Defesa do Consumidor e exigir o documento fiscal. Quem sabe, se o mesmo não está ocorrendo em outros estados e outras cidades. Previnam-se!
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