Está sendo divulgada pelas redes sociais, uma suposta ameaça de greve para fevereiro de policiais militares do Rio de Janeiro. Apesar da paralisação de militares ser considerada insubordinação, não é possível que para entrar em favelas para combater o crime, muitas vezes em condições desfavoráveis, chefes de família que diariamente colocam suas vidas em risco, ganhem o pior salário pago a classe no Brasil, cerca de R$ 1.137,00.
No Ceará, a greve que praticamente paralisou o estado, acabou sendo vitoriosa para os participantes do movimento, que conseguiram cinquenta e seis por cento de reajuste, além de uma gratificação de R$ 920. No Rio de Janeiro, além da revisão salarial, eles querem que seja revista a jornada de trabalho.
È notícia, que um cartaz espalhado por diversos quartéis, que retrata um policial algemado num movimento anticorrupção, teria sido o estopim para fomentar o movimento.
Como tem bom relacionamento com os seus comandados, o Comandante Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, marcou uma reunião para a próxima sexta-feira com os líderes do movimento no quartel general, na Rua Evaristo da Veiga, região central do Rio de Janeiro, para ouvir suas reivindicações e levar ao governador Sérgio Cabral Filho.
Nota do Redator: Em toda e qualquer profissão, existem os bons e os maus profissionais, por isso, não se pode generalizar um ato fortuito cometido por um ou outro. É preciso deixar os discursos de lado e valorizar a corporação. Muitos destes agentes moram em comunidades, ao lado da criminalidade, por não terem como residir em lugar melhor, por conta da baixa remuneração.
Já conversei com alguns deles, que para trabalhar mais confortavelmente, cobram o próprio coturno, pois o fornecido pelo estado não é satisfatório.
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