A Força Aérea Brasileira justificou a excursão dos padres numa aeronave do Correio Aéreo Nacional no último domingo, dizendo que o voo levava alimentos, mas não soube explicar quais eram. Disse também, que nos casos de cessão dos aviões, eles não ficam a disposição dos usuários. O fato já repercutiu no meio político e o deputado Chico de Alencar (PSOL-RJ), classificou a atitude como “um deslize sem precedentes por parte de membros da igreja católica”. A Arquidiocese promete que reembolsará a união do custo da farra com o dinheiro público. Por ocasião das enchentes, uma grande quantidade de alimento se estragou, por falta de transporte para que as doações chegassem aos necessitados. Outro episódio envolvendo um padre acima de qualquer suspeita, ocorreu em 2010. Monsenhor Abílio Ferreira Nova, pároco da Igreja Nossa Senhora de Copacabana, foi preso pela Polícia Federal no aeroporto Tom Jobim, ao tentar deixar o Brasil, “transportando” em sua bagagem R$ 117.240, em euros e dólares. A “pena” aplicada a ele que seria de oito meses de prisão pela tentativa, foi doar R$ 10 mil a uma instituição de caridade, por sugestão da procuradoria, além da suspensão do processo por dois anos. No caso da aeronave emprestada aos padres, a verdade é que o avião decolou e a desculpa não colou.
Nota do Redator: Não estou aqui para aplaudir a quem comete ato ilícito, mas, em 2008 Patrícia Galvão Camello, de trinta e três anos, grávida e desempregada foi presa por que tentou furtar uma lata de leite e só saiu da cadeia depois de três dias, graças a um alvará de soltura e o pagamento de fiança. Preciso fazer mais alguma consideração?
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