Agora são vinte, os demitidos depois que se instalou a crise no Ministério dos Transportes. No início da tarde desta sexta-feira, o coordenador de Operações Rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), “pediu” exoneração. O “pedido” se deu após a publicação da reportagem do Jornal O Globo, de que a esposa de Marcelino Augusto Rosa, Sandra Lado Duarte Rosa, é representante de oito empresas que possuem contrato de sinalização rodoviária, que era coordenada pelo seu marido. Sandra atua no órgão há 15 anos, e por isso, eles ficaram conhecidos como o “casal Dnit. Das empresas que Sandra representa só a SBS, a quem ela presta serviços há três anos, aumentou o valor de seu contrato de R$ 4,3 milhões para R$ 11,4 milhões), o que equivale a 164 %, após se aditado por seis vezes. A CAP detentora de dois contratos, registrou um com aumento de 121%, passando de R$ 4,1 milhões para R$ 9,1 milhões e mais outro de 86,5% , de R$ 5,2 milhões para R$ 9,7 milhões. A Sinalmig passou de R$ 5,09 milhões para R$ 10,6 milhões, que resulta em um aumento de cento e doze pontos percentuais. Desde 2006, a SBS já recebeu R$ 9 milhões. Os pagamentos à CAP somaram R$ 16,3 milhões. No caso da Sinalmig, outros R$ 8,9 milhões. Desde que a revista “Veja” publicou as falcatruas com pagamento de propina no Ministério dos Transportes, a presidente Dilma começou a realizar uma verdadeira faxina no órgão e prometeu em uma entrevista a jornalista que não pode se gravada nem filmada, que nenhum daqueles que ocupam cargos vitais, permanecerão. A assessoria do DNIT comunicou que a exoneração será publicada no Diário Oficial da União, no início da próxima semana. Não percam as contas, por que vem mais por aí.
Sandra Rosa - Sra. DNIT |
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