Quando a polícia militar apoiou a greve dos bombeiros, receberam o apoio da classe dos professores, que desde aquela época estão fazendo suas reivindicações, mas, ontem na contramão daquilo que receberam rechaçaram os profissionais de ensino com spray de pimenta, depois da invasão a Secretaria Estadual de Educação, localizada no Centro do Rio de Janeiro. Como as negociações não avançaram na tarde de terça-feira (13), eles passaram a noite acampados em frente o prédio da Administração Estadual, na Rua da Ajuda. Munidos de megafones, os líderes do movimento diziam que enquanto o governador Sérgio Cabral Filho repassa dinheiro para empreiteiras, o piso salarial de um professor é de R$ 610,38 e dos profissionais da área não passa de R$ 433,00. Os manifestantes, que não são preguiçosos, vagabundos e muito menos vândalos, prometem continuar no local, até que sejam ouvidos. Desta vez, em vez de fitas vermelhas que foram usadas durante os protestos dos bombeiros, os professores pedem a população que usem fitas pretas, em sinal de luto pela forma como a educação é tratada no país, em especial no Rio de Janeiro.
Nota do Redator: A Vereadora Andréia Gouvêa afirmou que a Delta Construções foi beneficiada através de contratos sem licitação em R$ 36,6 milhões, sob a rubrica “Contratos Emergenciais”.
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