Seguindo os caminhos da política, a falta de ética aos poucos está chegando ao esporte mais querido dos brasileiros, que é o futebol. Dificilmente este blog aborda assuntos ligados a este esporte, mas, face aos últimos acontecimentos fica impossível calar. O nobre gesto imortalizado por Mané Garrincha que jogou a bola para fora das quatro linhas, para que um companheiro de profissão fosse socorrido, foi achincalhado pelo comportamento desonesto do jogador Kleber na partida disputada no último dia 20 entre Palmeiras e Flamengo. Tão logo o juiz atirou a bola ao chão, de forma desonesta ao invés de devolvê-la ao adversário, partiu em direção a meta adversária na tentativa de marcar o gol. Não se discute se a regra permite ou não que isso aconteça, o que está em pauta é a ética, o que o atleta provou não ter. O caso de Ronaldinho e Thiago Neves, além de antiético, pode ser considerado traição ao treinador e aos dirigentes. Um jogador comprado a peso de ouro como Ronaldinho combinar com o colega Thiago Neves para serem punidos com cartão amarelo, sob a égide de se pouparem para outro jogo, é no mínimo irresponsável e deve ter uma severa punição. Os clubes detentores dos passes dos jogadores demonstraram que não teem comando sobre eles e cabe agora, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva tomar uma atitude, aplicando as penas pertinentes, para que isto não se torne comum nas competiçõese não devem ser perdoadas nem que peçam de joelhos. Daqui a pouco os árbitros antes de aplicarem o cartão amarelo, terão que perguntar aos jogadores qual o propósito da falta ou da reclamação. Uma vergonha para futebol que já foi tido como o melhor do mundo. Enquanto isso, jogar bola que é bom.....
 | ||||
| Foto:Jornal Folha de São Paulo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário