Cumprindo a missão de jornalista, Mônica Bergamo da Folha de São Paulo, entrevistou com exclusividade na última quinta (21) o irresponsável engenheiro Marcelo Malvado digo Malvio Alves de Lima, que dirigia seu reluzente Porche pelas ruas de São Paulo e tirou a vida da advogada Carolina Cintra Santos de apenas vinte oito anos e pelas suas declarações, a culpada foi a vítima que estava na sua frente. Ao responder uma das perguntas, dele disse que sempre gostou de carrões, tem dinheiro e compra o que quiser. Até aí tudo bem. Mais adiante, ele “profetiza” que a morte de Carolina estava nos planos de Deus. Todas as mortes estão nos planos de Deus, mas, em momento algum Ele incluiu em seus planos, como diz o “inocente”, que um rico irresponsável sairia pelas ruas dirigindo em alta velocidade e ceifaria a vida de seu próximo, por puro exibicionismo. O aludido cidadão trouxe para si a responsabilidade criminal, quando fez das as paulistanas de autódromo e por isso deve ser punido, com rigor. Sem punição, ele voltará dirigir outro bólido (que já deve estar encomendado) e seguirá a sua saga, pagando fianças e saindo pela porta da frente das delegacias, enquanto suas vítimas entrarão por uma porta que não tem volta, a do cemitério. Se o senhor Málvio não se considera bandido, pelo menos marginal ele é, pois esta é a definição dada a todo aquele que se coloca à margem da lei e foi o que ele fez. Tomara que não entendam que se a culpa não foi de Deus, foi da vítima. Que se fala justiça com "J" maisúsculo.
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