As empregadas domésticas estão driblando a relutância de muitos patrões em cumprirem os seus direitos conquistados depois de uma resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT), integrada por 183 países. A Organização determinou que empregados domésticos devam ter os mesmos direitos básicos que trabalhadores de outros setores, incluindo regulação de jornada de trabalho, descanso semanal de 24 horas consecutivas e um limite para pagamentos em dinheiro vivo. Em alta, a classe que era muito pouco valorizada até pouco tempo e está migrando para outros setores de trabalhos formais e voltando a estudar. O setor de telemarketing tem sido muito procurado e a qualificação dada por hotéis e outros setores, estão tornando difícil encontrar uma doméstica que queira ganhar um salário mínimo para passar, lavar, cozinhar, tomar conta de crianças, entre outros afazeres. Em recente pesquisa feita pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Aplicada revelou que as famílias estão readaptando suas atividades para suprir a falta da mão de obra. Os homens estão perdendo o preconceito e ajudando às mulheres nas tarefas de casa. Assim como nos Estado Unidos, o emprego das profissionais está caminhando para se tornar um “artigo de luxo”. Quando não procuram outra atividade, elas estão preferindo atuar como diaristas. Em alguns bairros da zona Sul do Rio de Janeiro, o preço da diária chega a oitenta reais.
Nota do Redator: O ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto, teve que registrar no 8º Cartório Tabelião de Notas da capital de São Paulo, um pedido formal de desculpas. Em entrevista no mês de abril de 2011, a Rede Bandeirantes de Televisão, ao programa Canal Livre, se referindo aos novos custos das profissionais ele disse: “quem teve este animal, teve; quem não teve nunca mais vai ter", Aos poucos o chamado mundo moderno está sofrendo suas transformações. O tempo de almoçar na cozinha depois dos patrões e entrar pela porta de serviço está acabando.
Nota do Redator 2: Maria era o nome de minha mãe, que também foi doméstica.
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