Não vejo desta
forma, mas, os “discriminados de plantão”, ganharam um “prato cheio” para
causar polêmica. A nova cartilha do Departamento Geral de Ações Sócio
Educativas (DEGASE), concebida por Maurício de Souza e distribuída pela
Secretaria Estadual de Educação, segundo o informação do colunista de “O Globo”
Ancelmo Gois, traz na capa um menor infrator saindo de uma unidade do
departamento, acompanhado de sua mãe. Nada demais para os criadores de
polêmica, se ambos não fossem negros.
Durante a
apresentação do trabalho do departamento, somente na página seis da cartilha é
que aparecem crianças de outras raças, sendo encaminhados para sócio-educação,
depois de cometerem ato infracional, o que com certeza será considerado
discriminação racial por parte dos movimentos.
Outra parte do
livro que poderá fomentar mais discussão é que o infrator foi levado a Vara da Infância e da Juventude,
depois de ser recolhido em um barraco de uma favela.
Antes de ser
levantada a discussão, deve-se levar em conta que assim como no regime
prisional onde se concentram adultos, a maioria dos adolescentes internados por
terem cometidos infrações é de etnia negra e isto deve-se a falta de
oportunidade, que não vem de hoje do ingresso do negro nos mais diversos
setores da sociedade. A criação de cotas em universidades, concursos e em
outros segmentos é a prova.
O Degase foi criado
pelo Decreto Lei nº 18.493 de 21 de Janeiro de 1993 e tem como atividade
precípua acolher, cuidar, acompanhar e tratar do adolescente em conflito. Pelas
novas normas, os menores infratores acolhidos não poderão ficar nos institutos
por mais de quarenta e cinco dias.
Nota do Redator: Observem que na página seis um menor branco é recebido por uma educadores negra, demonstrando que há democracia na publicação, sendo desnecessárias quaisquer polêmicas sobre ela. O resto será falta do que fazer.
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