Os textos decorados
pelos candidatos durante a novela das campanhas eleitorais são os mais diversos
e alguns são colocados de forma “tão sincera” que até parecem serem verdadeiros,
como aconteceu no início desta tarde com o deputado federal Rodrigo Maia,
candidato a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.
No encontro
promovido na Associação Comercial, onde também estava presente o ex-prefeito
César Maia, agora candidato a vereador, ao ser perguntado sobre a aprovação
automática, introduzida nas escolas por seu pai e ele disse que sem a menor
cerimônia que a forma foi completamente precipitada e que sequer houve debata
para a sua implantação.
Em seguida, quando
o assunto foi a instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, em Sepetiba,
no segundo mandato do ex-prefeito, declarou que houve falta de planejamento e o
Rio de Janeiro, de nada se beneficiou.
Como as perguntas
sobre seu pais eram insistentes, num pequeno momento de desconforto, disparou: “Eu
não sou o César Maia, sou o Rodrigo e quem tiver fixação pelo César, que bata
na porta dele e converse com ele”.
A metralhadora
política de Rodrigo não poupou nem o presidente do PSDB, partido aliado a sua
candidatura, Fernando Henrique Cardoso, que é favorável a legalização da
maconha e disse: “ Essa política adotada pelo meu presidente de que a maconha
não faz mal é crime. É a porta de entrada para outras drogas. Se for para o
Congresso, voto contra”.
Nota do Redator: Os
leitores não devem se iludir com estas declarações, por que todo político é um
excelente ator e decora texto e gestos com mais facilidade do que os
verdadeiros.
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