Ninguém discute a
justeza do direito de greve, mas, o movimento dos funcionários públicos
Federais, está tomando um rumo que precisa ser freado e já está causando prejuízos à população, que
é responsável pelo pagamento de seus salários.
A paralisação dos
funcionários da Anvisa, por exemplo, paralisou o fluxo de medicamentos e
soluções para exames laboratoriais e que pela importância e alta complexidade
pode levar paciente a morte.
A autorização do
corte do ponto dos grevistas, não trará solução e por isso, punições mais
rígidas devem ser tomadas.
No início da tarde
desta terça-feira, noticiou-se que a partir de amanhã (222), servidores do
Ministério das Relações Exteriores retomarão o movimento e por conta disso, diplomatas,
oficiais e assistentes de chancelaria que trabalham no Brasil e no exterior
cruzarão os braços.
Enquanto o governo
Federal decreta o salário mínimo de R$ 622,00, os oficiais de chancelaria estão
exigindo que seus salários sejam elevados de R$ 6300 para R$ 12.900,00, valor
dos ganhos de um diplomata que está iniciando a carreira. Já os assistentes
reivindicam R$ 4.900,00 contra os R$ 3.100,00 recebidos hoje.
Para não ficarem
para traz os chefes de diplomacia querem ganhar R$ 13.368,68, o mesmo salário
dos delegados da Polícia Federal, que também, estão em greve.
Na semana passada,
magistrados distribuíram um manifesto que dizia que eles estavam sofrendo com
os “baixos salários”, cerca de R$ 27 mil.
Orgulhosamente, a
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, revela que 354 mil,
cerca de 60% dos servidores estão em greve, deixando a população sem muitos
serviços essenciais.
No último domingo,
milhares de pessoas se perfilaram pela orla do Rio de Janeiro, para assistir a
disputa da Meia Maratona não se via nenhuma manifestação contras os abusos que
já fazem parte do cotidiano. Puro comodismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário