MÃE É MÃE: AJUDOU A PRENDER O PRÓPRIO FILHO.

Quando ouvimos a frese “Mãe é Mãe”, é sempre na conotação de que ela faz tudo para ver o bem do filho ou filha, mas, muitas vezes, deparamo-nos com aberrações e encobrimentos a atitudes nada dignas cometidas por eles, levando-os a continuar em seus deslizes de forma descomedida. O assunto é polêmico, mas, deve ser abordado para reflexão. No Rio de Janeiro, um bandido de alta periculosidade entregou-se a polícia a pedido da mãe e hoje, depois de cumprir pelo que fez, está empregado e será modelo de uma grande grife. Em São Paulo, na última segunda-feira (12), um jovem foi preso depois de ter sua imagem divulgada pela mídia, num assalto a uma padaria na cidade de Suzano, na grande São Paulo. A mãe dele, que trabalha como faxineira, ajudou a polícia a encontrar-lo. O fruto do roubo,  R$ 700 foi para pagar dívidas com drogas. Ao tomar a atitude ele declarou: “Ele tem que pagar pelo que fez”, numa demonstração, que dignidade não tem preço. Talvez, alguns leitores, com todo direito, poderão achar demagógica minhas colocações, mas, quem sabe se com esta ação, esta senhora está evitando que pessoas continuem sendo ludibriadas e talvez, salvando a vida do filho, tirando-o inclusive do vício. O chamado “passar as mãos na cabeça”, é o que faz com que pessoas continuem sendo irresponsáveis e causando prejuízos a si e aos outros. No aspecto social, não interessa se roubou, furtou, não pagou ou se apoderou de algo que não lhe pertencia, mas, a correção por aqueles que dizem gostar de seus filhos, deve se dar de forma coercitiva. Olhemos em volta e vejamos se conhecemos alguém a quem podemos ajudar dando um “freio”, talvez, não com esta intensidade de entregar a polícia, mas com um “agora chega, até quando?”. Daí, quem sabe poderemos estar a salvos e salvar também. Reflitamos. Um excelente dia!