Mais Uma vez a família do presidente do Senado José Sarney da provas de sua força dentro do cenário político brasileiro. A justiça (?) aproveitou a ausência de dois ministros titulares da 6ª Turma e numa manobra, julgou em rito sumaríssimo para frustração de delegados da Polícia Federal que participaram das Operações Boi Barrica, Sathiagrara e Castelo de Areia, a anulação de provas contra Fernando Sarney, principal alvo das investigações causando desconforto inclusive dentro do próprio judiciário e desconfiança entre ministros do Supremo Tribunal de Justiça. Diferentemente com o que acontece em processos judiciais que envolvem pessoas que não gozam de influência, o ministro Sebastião Reis Júnior, relator do processo levou apenas seis dias para estudar o caso e elaborar o seu voto de cinquenta e quatro páginas, julgando o processo em apenas uma sessão e tornando ilegais todas as provas apuradas minuciosamente pela Polícia Federal, que realizou um árduo trabalho de anos de investigação. Vele lembrar, que em apenas quinze dias, Sarney indicou dois de seus aliados para ocuparem lugares de destaques no Ministério do Turismo. Não é nepotismo, são “apenas coincidências”.
Nota do Redator: Por estes e outros casos, é que achei decepcionante o comparecimento da população na manifestação realizada na Cinelândia, Rio de Janeiro, contra a corrupção na tarde da última terça-feira. Das trinta mil esperadas, conforme constava numa rede de relacionamento, apenas duas mil e quinhentas pessoas compareceram. Se fosse uma passeata gay (nada contra o movimento), uma caminhada religiosa, como foi a “Marcha para Cristo”, este número seria consideravelmente maior. Enquanto o povo for omisso, eles continuarão fazendo o que querem. Reclamam de que? Lamentável. Ah, dia 23 começa o Rock In Rio. Vai lotar!
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