quinta-feira, 15 de setembro de 2011

IDOLATRIA: OS ÍDOLOS NÃO NASCEM PORQUE QUEREMOS.


A incessante busca por parte da mídia para colocar um “herói” para substituir o insubstituível Airton Senna, a começar por “aquele” narrador, tem resultado contrário no sucesso dos pilotos. Primeiro foi Rubinho Barrichello, a que intitularam o “herdeiro” de Senna. O tempo passou e o resultado não foi o esperado. Desiludidos, sairam em busca de outro “alvo” e encontraram Felipe Massa, que assim como o primeiro, aos pouco foi desaparecendo, estando renegado ao segundo plano dentro da equipe. Agora, o assédio está sendo dirigido ao jovem Bruno Senna, que tem tudo para dar certo, se deixarem que ele faça seu trabalho com tranquilidade. Quem o assiste nas entrevistas, nota que a mesma humildade que permeava o tio, aliás, a família, faz parte de seu dia a dia. Voz mansa e cônscio de suas ainda limitações, pertinentes a todo iniciante, é preciso que não o sufoque como fizeram com os demais. Com certeza, após o excelente desempenho em sua primeira corrida na fórmula 1, será orientado pelos que os cercam no seio familiar, a agir da mesma forma que fazia Airton Senna, mesmo tendo conquistado inúmeros títulos. Não se fabricam ídolos, eles já nascem com esta vertente, basta que deixem que isto se aflore de forma natural. A grande família Senna espalhada pelo mundo agradece.

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