Fabrício Gomes Morais de trinta e cinco anos foi preso na última sexta-feira (09) na cidade de Araraquara, há duzentos e setenta e três quilômetros de São Paulo, por um motivo inusitado. Depois de rezar missa, abençoar e benzer objetos levados por fiéis foi descoberto que o “reverendo” nunca foi padre. A carreira do “missionário” iniciou-se no dia 05 de setembro, quando ele visitou a Livraria Católica, onde adquiriu encomendas no valor de R$ 30 mil em nome da unidade Canção Nova da qual era “membro”. A proprietária da loja, diante da lábia e do carisma do “padre” vendeu, para pagamento posterior, sem desconfiar de nada. Como todo mentiroso acaba se enrolando, a máscara começou a cair, quando ao celebrar uma missa para 20 pessoas moradoras de rua, se atrapalhou na liturgia e causou desconfiança na diretora da ONG, que foi pesquisar a vida do “padre’ na internet e descobriu que no seu perfil do Facebook, ele se descrevia como um homem romântico e a procura de mulheres. Anteriormente, o falsário se fez passar por advogado e delegado federal. Neuza Morais Gomes, de sessenta anos, verdadeiramentecatólica e mãe do falso padre, ficou chocada quando soube da prisão e disse que não pagará advogado para defendê-lo. Mãe é Mãe!
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