Em greve há quarenta e cinco dias, professores do Colégio Pedro II, realizaram na tarde desta sexta-feira (30), mais um ato público em frente a Câmara dos Vereadores , no Centro do Rio de Janeiro. O movimento que conta com o apoio dos alunos, que também estavam presentes representando diversas unidades, repudia medidas adotadas pela presidenta Dilma Rousseff, elas o corte de R$ 3,1 bilhões no orçamento da educação, o cancelamento dos concursos públicos e o não reajuste aos servidores públicos. Entre outras reivindicações apresentadas, estão: reajuste salarial de 14,67%, reestruturação das carreias dos servidores da educação, concessão de 10% do Produto Internacional Bruto para a educação e a retirada dos projetos de lei neoliberais PLP 549/08, PL 1992/07 e PL/249/98, que tira direitos já conquistados pelos servidores. Perguntado se o movimento não prejudicaria aos alunos, o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II Selmo Nascimento da Silva declarou: se não houvesse a greve, o prejuízo para os estudantes seria muito maior. “No ano passado, os alunos do Engenho Novo, ficaram seis meses sem professor de sociologia e que está matriculado no curso técnico ainda não teve aula por falta de professores”.
Nota do Redator: Como ex-aluno do Colégio na década de setenta, fica difícil acreditar que o governo tenha deixado o Colégio Pedro II, chegar a este ponto. Analisando bem, eles não querem povo aculturado, por isso não estão nem aí.
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