A Rede Pública de Saúde das cidades de São Paulo com população entre cinquenta mil e CE, mil habitantes, atende uma demanda de trinta e oito por cento de dependentes em crack, vício, que já se iguala ao consumo de álcool. O mais assustador é que os viciados das chamadas “pedras”, que já se alastram pelo interior do Nordeste, tem idade entre nove e quinze anos. O estudo foi revelado pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, coordenada por Donisete Braga (PT). Trezentos e vinte e cinco cidades das seiscentos e vinte e cinco pesquisadas no estado, responderam a questionários enviados pelos parlamentares e forneceram os seguintes números assustadores: As drogas sintéticas são usadas por 0,59% dos que buscam ajuda, a maconha por 9%, dez por cento, são usuários de cocaína e álcool consumido por quarenta e nove por cento, vem seguido pelo crack que atinge trinta e um pontos percentuais. O crescimento do uso da nefasta droga se dá pelo seu baixo preço, já que em algumas cidades, por menos de cinco reais, pode se adquirir uma pedra. No Rio de Janeiro, inúmeras operações estão sendo feitas pela Polícia Militar e pela Prefeitura e os usuários, muitos deles também menores, estão sendo encaminhados para tratamento, apesar da contrariedade das entidades de defesa da criança e ao adolescente, que promoveu um protesto no mês de julho, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio de Janeiro.
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