Depois da constatação de descaso em hospitais do Rio de Janeiro, o secretário de saúde Sérgio Cortes, instalou um gabinete no hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, para fazer uma avaliação das necessidades da unidade. Os sucessivos absurdos começaram no dia 21, quando um rapaz de 21 anos peregrinou por cinco hospitais, percorrendo 88 quilômetros dentro de uma ambulância até conseguir ser atendido no Rio de Janeiro, depois de ter sido rejeitado na unidade de saúde. No dia 23, no mesmo hospital, uma idosa foi encontrada viva, no necrotério e no dia 25, um idoso faleceu depois de esperar por mais de quinze minutos para ser atendido, mesmo estando em estado grave. Durante trinta dias, uma equipe de quinze pessoas se encarregará de analisar documentos e prontuários, para corrigir imperfeições no atendimento. O diretor do Hospital Estadual Getúlio Vargas, foi exonerado no dia 21 e em sua defesa disse que não poderia fazer milagres, já que trabalhava sem recursos. Na semana passada, a Controladoria Geral da União, depois de um levantamento, descobriu que os hospitais dos Servidores do Estado, Ipanema, Cardoso Fontes, Lagoa, Bonsucesso e Andaraí, praticavam superfaturamento em diversos serviços e licitações, deixando um prejuízo para aos cofres públicos de E$ 17 milhões. Somente o Hospital dos Servidores do Estado, provocou um “rombo” de quase um milhão e quatrocentos mil reais de abril de 2010 a junho de2011, quando superfaturou serviços, inclusive no fornecimento de refeições. Apesar das evidências e contatações, nenhum dos vampiros foi exonerado.
Nota do Redator: Enquanto eles sobreviverem, a população que paga uma taxa tributária continuará sofrendo, principalmente na saúde, onde nada se faz para melhor e o governo ainda que criar um novo imposto.
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