Caso a paciente que se encontra internada em estado gravíssimo morra se repetirá a tragédia do ônibus 174, quando uma professora morreu depois de uma desastrada operação policial. Segundo as vitimas e investigações preliminares de peritos do Instituto Carlos Eboli, os pelo menos dezesseis tiros partiram de fora para dentro, desfazendo a versão de que houve troca de tiros e sim uma tentativa de evitar que o ônibus seguisse. Liza Pereira de 46 anos, com um tiro no tórax, que estava no ônibus sequestrado na Avenida Presidente Vargas, região central do Rio de Janeiro, está internada no Hospital Souza Aguiar e precisa de sangue tipo A. Os passageiros não pouparam críticas aos policiais e disseram que tiveram suas vidas colocadas em risco. Vejam o que diz a filha de Liza: "O comandante disse que a ação da polícia foi boa porque só cinco pessoas ficaram feridas, mas entre elas está minha mãe, em estado gravíssimo segundo os médicos. Se a polícia não tivesse atirado, esta hora ela estaria em casa". Um policial militar, que não teve o nome divulgado, está internado e não se sabe o seu estado de saúde. Depois das declarações que irritaram a filha da mulher internada, o comandante da corporação Mário Sérgio, repensou e declarou o seguinte no início da tarde desta quarta-feira: “Nós sabemos que não podemos atirar, salvo em legítima defesa. A rigor, aqueles tiros não deveriam ter acontecido. Os tiros poderiam ter saído mais alto do que o esperado. Mas foi isso que acabou promovendo a parada do ônibus”. As câmeras usadas para vigiar motoristas e cobradores, não gravaram o episódio.
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