Ledo engano daqueles que acreditaram no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele disse que queria “desencarnar” a presidência. Na última segunda-feira, ele despachou em São Paulo com o advogado geral da União Luiz Inácio Damas e o ministro da Educação Fernando Haddad e ainda pediu explicações pela demora de implantação do piso salarial dos professores, cujo projeto fez parte de sua gestão e a lei já foi promulgada há três anos. Em outro encontro, no qual recebeu Haddad e os deputados Zarattini e Tatto e por último a senadora Marta Suplicy, ele de forma “velada” sugeriu que ela retirasse a sua campanha à prefeitura da cidade de São Paulo, porque a seu ver, a apresentação de uma “cara nova”, seria salutar. Disse ainda, que o PT “precisa de um discurso novo”. Marta, após ouvir atentamente ao “mestre” mesmo admitindo que um novo nome fosse uma boa iniciativa, deixou claro que não declinará de sua candidatura e disse: “Eu falei que achava importante ouvir a opinião dele, mas que achava que era a pessoa com mais condição de disputa. Ele também não discordou. Ele tem uma teoria toda dele. Mas, foi extremamente respeitoso".
Nota do Redator: Depois que se prova o poder, fica difícil esquecer o gosto e Lula não é o único.
Nenhum comentário:
Postar um comentário