Depois de treze anos da morte de seu filho e dez para o julgamento de um recurso, Diva Ferreira recebeu o pedido de desculpas de um juiz da Comarca de São Paulo. Johnny Bahamontes, de dezesseis anos, morreu ao ser atropelado à noite por um carro da polícia militar, que trafegava em alta velocidade e com as luzes apagadas, quando pilotava sua mobiliete. Além do atropelamento, os policiais forneceram o endereço errado ao resgate e o rapaz faleceu na rua. Em sua decisão, em segunda instância, o relator, desembargador Magalhães Coelho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, considerou um absurdo, que só agora, Diva receba a indenização fixada em duzentos mil reais. O vice-presidente da OAB seccional São Paulo, disse que a morosidade é em decorrência da falta de mão de obras e que cartórios em que atuam quatro funcionários, precisam de dezoito. Disse ainda, que por falta de dinheiro, três mil oficiais de justiça ainda não foram contratados para preencher as vagas.
Nota do Redator 1: Pela postura, sua excelência Magalhães Coelho, não participará das partidas de golfe patrocinadas por advogados.
Nota do Redator 2: Com relação a falta de verbas para contratação de funcionários, os ex-diretores do Dnit, Ministérios do Transporte e do Turismo, poderiam resolver o problema. Dinheiro para eles, não falta.
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