Quando nos vemos
diante de alguma situação capciosa, recorremos ao velho ditado: “será o
Benedito?” Por incrível que possa parecer a expressão, segundo livros de ditos
populares, nasceu em Minas Gerais, estado onde nasceu o advogado, jurista,
professor e magistrado Joaquim BENEDITO Barbosa Gomes,
no dia 7 de outubro de 1954, na cidade de Paracatu.
O terror dos
políticos é o primogênito de oito filhos de um pedreiro e de uma dona de casa,
que passou a ser arrimo de família depois da separação dos pais. Sempre
destemido, embarcou sozinho para Brasília ainda aos dezesseis anos,
empregando-se na gráfica do jornal Correio Brasiliense, o que o ajudou a
terminar o segundo grau em um Colégio Público. Seu título de Bacharel foi
conquistado na Universidade de Brasília, mesma instituição onde obteve o título
de mestrado em Direito de Estado.
Por baixo de
olhares invejosos, ocupou o cargo de Oficial de Chancelaria do Ministério das
Relações Exteriores, no período 1976-1979, na cidade de Helsinki, na Finlândia,
onde estava situada a Embaixada Brasileira.
Depois de ser
procurador público cargo do qual licenciou-se por quatro anos para estudar na
França, onde se doutorou em Direito Público, pela Universidade de Paris II, em
1190 e 1993.
Outros títulos
foram conquistados durante a sua frenética vontade de aprendizado e não
satisfeito, fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na
Inglaterra nos Estados Unidos, Áustria, etc.., etc.., sem nunca ter perdido a
humildade do menino pobre de Minas Gerais.
Outra qualidade na
carreira deste intrépido jurista é a sua força de trabalho, apesar de problemas
sérios na coluna cervical, que o deixou internado por algum tempo. Somente sob
sua relatoria, tramitam mais de 13.200 processos, incluindo o que estão na
Procuradoria-Geral da República.
Entrou para a
história do judiciário, quando pediu a abertura de processo contra o deputado
Ronaldo Cunha Lima, por ter sido a primeira vez que O Supremo Tribunal Federal
tomava a iniciativa de abrir um processo contra um parlamentar. Sabendo que não
escaparia das garras de Barbosa, Cunha Lima renunciou ao mandato no dia
seguinte.
Eternizou algumas
frases, como as proferidas ao vaidoso ministro Gilmar Mendes, em 22 de abril de
2009, que pedimos licença para reproduzi-las
na íntegra:
“ Vossa Excelência
não está na rua; Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do
Judiciário brasileiro". Disse ainda: "Vossa Excelência, quando se
dirige a mim, não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro
Gilmar".
Estas frases lhes
renderam aplausos e saudações no dia 24 de abril, quando esteve no Rio de
Janeiro, para almoçar com amigos no Bar Luiz, na Rua da Carioca.
Muita gente deve
estar tremendo nesta quarta-feira (19), isto, porque a metralhadora de Joaquim
Barbosa disparará votos sobre a acusação na ação penal de 23 dos 37 envolvidos no
esquema de corrupção, do enxovalhado e desacreditado Congresso Nacional.
Tremei senhores
corruptos, porque o BENEDITO vem aí.
NOTA DO REDATOR:
Esta matéria é dedicada a professora Fádia Moraes, que a havia sugerido há algum tempo, mas, esperamos a marca dos
cinquenta mil acessos para fazer esta justa homenagem a uma das pessoas mais impolutas
da República Brasileira. Que Deus cuide de sua saúde e de sua integridade física, para que possamos tê-lo
durante muito tempo entre nós. Obrigado nobres leitores, por acessarem o blog.
Um comentário:
Prezado Repórter JJ,agradeço pela homenagem ao JUIZ Joaquim Barbosa.Estou emocionada...
FMoraes
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