Está cada dia
maior, a onda de empresas governamentais abraçarem chamados “projetos culturais”,
que levam milhões de Reais dos cofres públicos, para obras de importâncias
duvidosas.
Há pouco tempo o Ministério
da Cultura liberou verbas vultosas, para que cantores como Maria Bethânia, Sula
Miranda, Maria Rita , Marisa Monte e Erasmo Carlos, desenvolvessem projetos,
cujas cifras de captação, não eram menores que R$ 1 milhão para cada um.
O tremendão, por
exemplo, foi agraciado com um presente de aniversário pelos seus 70 anos, com
nada mais nada menos do que R$ 1.219.858, para realizar um show com a presença
de amigos.
O desperdício não
vem de hoje. Há dezessete anos, a Petrobrás Distribuidora e a Petrobrás S/A,
liberaram R$ 1,1 milhão e R$ 1,5 milhão, respectivamente, para que o ator
Guilherme Fontes pudesse realizar um longa metragem contando a vida do
jornalista Assis Chateaubriand, que levaria o nome de “Chatô, O Rei do Brasil,
mas, o projeto “achatou” e não saiu do papel.
Em sentença
promulgada esta semana, que ainda cabe recurso, o juiz da 31ª Vara Cível do Rio
de Janeiro, condenou Fontes a devolver a quantia com juros e correção monetária
aos cofres da empresas.
Em 2010, Guilherme
Fontes cumpriu pena alternativa doando cestas básicas, depois de ter sido
condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal.
Apesar das
condenações a defesa do ator diz que os cronogramas foram seguidos e até o fim
deste ano o longa estreará.
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