quinta-feira, 20 de setembro de 2012

POLÊMICA: ONU PEDE EXTINÇÃO DA PM BRASILEIRA.



Depois de analisar relatórios com violências envolvendo policiais militares, a Organização das Nações Unidas, recomendou que o Brasil extinguisse a entidade e criasse outra forma de proteção para a população. A ONU apresentou uma lista de 170 diretrizes sobre direitos humanos para fundamentar seu pedido.
“Por sua vez, o Brasil rechaçou o pedido dizendo que o país, baseado na Constituição Federal, forças policiais civis são responsáveis pelo trabalho de polícia judiciária e pela invasão de ofensas criminais, salvo as militares”.
Mesmo com a resposta do governo brasileiro, continuam constantes as ações desastrosas da polícia militar até em unidades, que segundo o governo estadual, estavam pacificadas. O último caso envolve uma menina de 11 anos que foi ferida durante uma ação policial no Complexo da Penha, onde a família morava a menos de uma semana.
Nesta quinta-feira (20), o jornal o dia publica uma reportagem que com certeza levantará muita polêmica e talvez precise da intervenção do governador.
Segundo o noticiário, o novo concurso que será aberto em janeiro para ocupar as 6000 vagas, na Polícia Militar do Rio de Janeiro, não aceitará mulheres. A justificativa do comandante da corporação é a alta complexidade dos exercícios físicos. A decisão causou revolta no corpo feminino composto de 2900 mulheres, sendo que 1400 delas atuam nas ruas em situação de alto risco. O quadro de oficiais é composto de 895  mulheres.
A relação do corpo feminino da PM nas unidades pacificadores tem se mostrado de grande valia, pela integração delas, principalmente com as crianças e a população não tem notícias do envolvimento delas com a corrupção. Ainda nesta manhã foi inaugurada a 28º UPP na Rocinha, que contará com 700 policiais militares e entre eles com certeza estarão mulheres.
É preciso rever esta posição, aparentemente discriminatória.

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