Depois de analisar
relatórios com violências envolvendo policiais militares, a Organização das
Nações Unidas, recomendou que o Brasil extinguisse a entidade e criasse outra
forma de proteção para a população. A ONU apresentou uma lista de 170
diretrizes sobre direitos humanos para fundamentar seu pedido.
“Por sua vez, o
Brasil rechaçou o pedido dizendo que o país, baseado na Constituição Federal,
forças policiais civis são responsáveis pelo trabalho de polícia judiciária e
pela invasão de ofensas criminais, salvo as militares”.
Mesmo com a
resposta do governo brasileiro, continuam constantes as ações desastrosas da
polícia militar até em unidades, que segundo o governo estadual, estavam
pacificadas. O último caso envolve uma menina de 11 anos que foi ferida durante
uma ação policial no Complexo da Penha, onde a família morava a menos de uma
semana.
Nesta quinta-feira
(20), o jornal o dia publica uma reportagem que com certeza levantará muita
polêmica e talvez precise da intervenção do governador.
Segundo o noticiário,
o novo concurso que será aberto em janeiro para ocupar as 6000 vagas, na
Polícia Militar do Rio de Janeiro, não aceitará mulheres. A justificativa do
comandante da corporação é a alta complexidade dos exercícios físicos. A
decisão causou revolta no corpo feminino composto de 2900 mulheres, sendo que
1400 delas atuam nas ruas em situação de alto risco. O quadro de oficiais é
composto de 895 mulheres.
A relação do corpo
feminino da PM nas unidades pacificadores tem se mostrado de grande valia, pela
integração delas, principalmente com as crianças e a população não tem notícias
do envolvimento delas com a corrupção. Ainda nesta manhã foi inaugurada a 28º
UPP na Rocinha, que contará com 700 policiais militares e entre eles com
certeza estarão mulheres.
É preciso rever
esta posição, aparentemente discriminatória.
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