O adjetivo nada
elegante, foi usado por Wagner Vitcter, presidente da Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro
(CEDAE) que realizou um levantamento onde se contatou que duzentos prédio e
casas de classe média localizados no Recreio e na Barra da Tijuca, despejam
dejetos que poluem as lagoas.
O mesmo acontece
com as lagoas da Tijuca, onde será construído o Parque Olímpico dos Jogos de
2016. Segundo a companhia, por se tratar de propriedades particulares, a
obrigação na construção das redes de esgoto é do proprietário, em obediência a
dois decretos estaduais.
A triste
constatação é que diariamente 600 mil litros de esgoto, oriundos destes
imóveis, são despejados em rios e lagoas.
Enquanto moradores
de edifícios de diversos bairros do subúrbio paga cotas condominiais elevadas,
em face do alto valor das contas da CEDAE, o índico do edifício 115 da Rua
Antunes Ribeiro, no Recreio dos Bandeirantes, teve a cara de pau de declarar aos fiscais que nunca pagou pelo
fornecimento de água e esgoto e optou
pela clandestinidade porque se ligar a rede, encarecerá ao condomínio, já que
uma ligação, segundo revelou a companhia custa entre R$ 6 mil a R$ 30 mi,
dependendo do caso.
Numa operação que
contou com a presença de Carlos Minc, um morador se revoltou e quase receber
ordem de prisão.
Mais uma vez se
repete a estória de que a população mais pobre paga, para o rico sobreviver, e
bem.
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