quarta-feira, 26 de setembro de 2012

RICOS E PORCOS: CASAS DA BARRA NÃO TEEM ESGOTO



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O adjetivo nada elegante, foi usado por Wagner Vitcter, presidente da  Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (CEDAE) que realizou um levantamento onde se contatou que duzentos prédio e casas de classe média localizados no Recreio e na Barra da Tijuca, despejam dejetos que poluem as lagoas.
O mesmo acontece com as lagoas da Tijuca, onde será construído o Parque Olímpico dos Jogos de 2016. Segundo a companhia, por se tratar de propriedades particulares, a obrigação na construção das redes de esgoto é do proprietário, em obediência a dois decretos estaduais.
A triste constatação é que diariamente 600 mil litros de esgoto, oriundos destes imóveis, são despejados em rios e lagoas.
Enquanto moradores de edifícios de diversos bairros do subúrbio paga cotas condominiais elevadas, em face do alto valor das contas da CEDAE, o índico do edifício 115 da Rua Antunes Ribeiro, no Recreio dos Bandeirantes, teve a cara de pau  de declarar aos fiscais que nunca pagou pelo fornecimento de água e esgoto  e optou pela clandestinidade porque se ligar a rede, encarecerá ao condomínio, já que uma ligação, segundo revelou a companhia custa entre R$ 6 mil a R$ 30 mi, dependendo do caso.
Numa operação que contou com a presença de Carlos Minc, um morador se revoltou e quase receber ordem de prisão.
Mais uma vez se repete a estória de que a população mais pobre paga, para o rico sobreviver, e bem.

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