Pessoas que
ocupavam cargos de relevância no governo Federal e em instituições financeira,
que resolveram desviar suas condutas e embrenharam no mundo da corrupção, hoje
se dizem amedrontadas com os destinos que eles próprios traçaram.
Kátia Rabello, que
era a principal acionista do Banco Rural, que participou ativamente do esquema
do mensalão, escreveu uma carta a pessoas íntimas, dizendo estar com medo
daquilo que a espera, assim como, o ex-ministro José Dirceu, também
comprometido até ao pescoço.
Sem citar a
provável nova moradia, onde ao invés de tailleur, terá que usar uniforme, se
for condenada pelo Supremo Tribunal Federal, por lavagem de dinheiro e gestão
fraudulenta, ela fala na correspondência, cuja Folha de São Paulo teve acesso,
que sabe do risco que corre e que isso a atemoriza.
A condenação poderá
ser por oito anos de prisão em regime fechado, tem trazido a ela “momentos
terríveis”, conforme narra na carta, depois da morte em 2004 do seu ex-vice
presidente José Carlos Dias, que virtualmente seria considerado culpado se a
tese de seu advogado fosse admitida.
Agora, os R$ 31
milhões desviados do Banco Rural, para pagamentos a Marcos Valério, membros do
PT e a própria Kátia Rabello, não pagam a angústia que está sofrendo, a sua
saúde e a noites de sono perdidas.
Quem tudo quer nada
tem. Quem mandou deixar de ser banqueira, para ser trambiqueira. Bem feito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário