Enquanto Joaquim
Barbosa dá exemplo de austeridade e lisura, sua colega, a magistrada Luciana
Santos Teixeira, titular do 26º Juizado Especial Cível Regional de Campo
Grande, está sendo investigada pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional
Rio de Janeiro, por ganhar R$ 10 mil de indenização, num processo movido contra
uma companhia aérea, por ter atraso em quatro horas um vôo no qual ela
embarcaria. Nada demais, se o processo não
tivesse sido julgado por Cláudio Rodrigues, que é seu subordinado na mesma
vara.
Um grupo de
advogados que assinou o abaixo assinado dirigido à Ordem, estranhou que apesar
da juíza morar no Flamengo e a sede da empresa em questão estar localizada no
Centro da cidade, por coincidência a ação foi distribuída no JEC de Campo
Grande,o que para a magistrada vencedora da ação, é apenas um ato de
comodidade.
Wadih Damous,
presidente da OAB-Rj, disse que apesar de não está havendo pré-julgamento, o
caso requer investigação rigorosa.
Outro fato que
também chamou a atenção foi o rito rápido da ação, que fora protocolada em 9 de
julho e a audiência que havia sido resignada para 21 de novembro, foi
antecipada para 31 de julho, sem que houvesse justificativa para tal, quando
então o Dr. Rodrigues deu a sentença favorável.
Para um simples
mortal, a indenização para casos semelhantes, não passam de R$ 2 mil. Estão
rindo de quê, caros leitores.
Ainda bem que temos
no nosso “Batman”.
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