Ao que parece, a
despedida da austera chefa (é assim que a Dilma quer) do Conselho Nacional de
Justiça Ângela Calmon, não mudará a fleuma dos objetivos a serem alcançados na
apuração de irregularidades cometidas por magistrados.
Ao assumir o cargo
nesta quinta-feira (06), o novo corregedor Francisco Falcão também prometeu
agir com “mão de ferro” e disse que dentro do judiciário, em meio de pessoas de
bens “existem uma meia dúzia de vagabundos” e que não teme em resgatar o bom
nome e a imagem do Poder Judiciário e que “tirará as maçãs podres do meio”.
Não será a primeira
vez, que o Recifense Francisco Cândido de Mello Falcão Neto, nascido em dia 30
de maio de 1952, assumirá uma cadeira de subida importância. Durante o período
2009 a 2011, foi corregedor-geral da Justiça Federal e depois de ter sido
presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região de 1997 a 1999.
Prometeu que
diferentemente de sua antecessora, a quem classificou de “duríssima” e “indiscreta”,
agirá com austeridade, mas, de forma “humilde” e “discreta”. Disse também em seu discurso que “quebrar
sigilo é crime” e ele não o fará, diferentemente de Calmon, que causou
indignação até no presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso e na
associação de magistrados, quando disse que traria a tona, a vida de magistrados
e desembargadores.
Tomara que o
discurso de Falcão seja um “balão de ensaio” para amainar os ânimos dos colegas
que agora estão mais calmos, já que conseguiram ver Calmon pelas costas. Que
viver verá.
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