A descoberta das falcatruas cometidas pelo presidente do SESC, joga por terra o slogan de que a entidade busca “ a melhoria do bem-estar dos comerciários”. O Jornal do Brasil apurou que Orlando Diniz reside no mesmo prédio do governado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho, cujo metro quadrado vale R$ 25 mil e um imóvel custa R$ 5 milhões, totalmente incompatível com os ganhos do agora ex-presidente da entidade, afastado para investigações.
O Conselho Fiscal do SESC-RJ descobriu que ele firmara contrato com a série musical Rio Noites Cariocas, Rio Fashion e o espetáculo Hair, que segundo os conselheiros, “abocanharam somente em 2010, ” R$ 26.993.143,41 dos cofres da entidade, o que significa dizer, houve transferência de recursos da entidade para terceiros.
Diniz que preside o Sesc há doze anos contratou para defendê-lo o renomado escritório de advocacia Sérgio Bermudes, o que preocupa o Conselho, que tem 120 dias para apurar as irregularidades e afastá-lo definitivamente do cargo e nomear para seu lugar Luiz Oddone, diretor que ocupa o cargo de diretor regional.
Para que se tenha uma idéia o valor investigado que supostamente foi sangrado dos cofres, daria para construir um centro cultural com 5.500 metros quadrados de área coberta, além de 4.500 metros quadrados e área arborizada e o saldo poderia ser usado para manutenção da área durante três anos.
Nota do Redator: Os tão sacrificados comerciários não podem assistir a tudo isso de braços cruzados. Devem ir às ruas protestar, já que em buscar de proporcionar lazer a seus familiares, teem descontado em seus contra-cheques, a mensalidade de contribuição com o SESC. Isto é caso de revolta e de polícia. O SESC-COPACABANA, por exemplo, que servia refeições de qualidade a seus associados, tornou-se um mero hotel para abrigar pessoas que não nada a haver com a entidade. Um absurdo.
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