sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

COMEÇOU A POLÊMICA: EMPRESAS DIZEM QUE TRABALHO REMOTO NÃO CONTA HORA EXTRA.


 

A nova lei sancionada em dezembro pela presidenta Dilma Rousseff que altera a CLT e considera que os serviços prestados por funcionários em suas residências ou lugar onde estejam fora do horário de expediente sejam considerados hora extra, já está causando polêmica por parte dos empregadores.
Empresas que adotam política de trabalho à distância, entendem que os próprios funcionários são os responsáveis por declarar sua carga de trabalho, para confrontar com o valor pago pelos empregadores. A fabricante de produtos de informática HP, que tem 10.000 funcionários do seu quadro no Brasil, revela que cerca de 7.000 teem a possibilidade de trabalharem fora do escritório, segundo Antonio Salvador, vice-presidente da empresa. Ele ainda acrescenta: “Uma coisa é o empregado ficar à disposição esperando uma ligação ou atendendo um cliente, mas se todos os que têm celular corporativo forem considerados de sobreaviso, haverá problemas."
Outro empresário que faz coro com Salvador é Guilherme Portugal, gerente da área de talentos da Accenture- empresa de consultoria global que tem 236000 profissionais atuando em mais de 120 países. Segundo ele, cerca de cinquenta por cento dos nove mil funcionários no Brasil, também teem a possibilidade de atuar fora da empresas utilizando tecnologias, inclusive a comunicação por e-mail. Na visão de Portugal, é preciso um entendimento perfeito da lei e diz: “ Precisamos ver como será a interpretação da lei sobre isso, que não é propriamente hora extra."



Nota do Redator: Como em toda empresa impera a “democracia”, o funcionário tem duas opções: outra trabalha ou “dança”. Como muita gente tem o corpo “duro” para dançar, na dúvida, é melhor trabalhar, para não ficar à distância do patrão para sempre. Tá feia a coisa.

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