segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

AGIU COMO UM RATO: COMANDANTE ABANDONA NAVIO EM NAUFRÁGIO.





Assim como no velho ditado que diz que em caso de naufrágio os ratos são os primeiros a abandonar o navio, Francesco Schettino, comandante no navio Costa Concórdia, agiu da mesma forma na última sexta-feira.
Enquanto muitos passageiros estavam desesperados dentro da embarcação, ele e seu assistente abandonaram literalmente o barco e procuraram refúgio na costa na Toscana. Até agora, somam-se seis o número de mortos e dezesseis  encontram-se desaparecidas segundo informações da empresa Costa Cruzeiros, proprietária da embarcação, que culpa o comandante pelo acontecimento, já que ele se aproximou demais da costa e não seguir os procedimentos de navegação determinados.
O resgate às vítimas foi prejudicado em razão da previsão de um forte temporal previsto para esta segunda-feira, na ilha de Giglio, onde ocorreu o acidente e os mergulhadores que participam dos trabalhos foram retirados por motivos de segurança e as 2.400 de combustível do navio não puderam ser retiradas
.

Ainda hoje, Pier Luigi Foschi concederá uma entrevista coletiva para dar maiores esclarecimentos sobre o acontecimento. O ministro da Defesa italiana disse tratar de “um enorme erro humano”, ao conceder uma entrevista para uma rede de televisão.
Os cinquenta e três brasileiros que estavam a bordo foram resgatados com vida e passam bem, segundo informação do Itamaraty.
A causa do naufrágio, segundo as autoridades, foi o choque da embarcação com uma rocha submersa.

BRASIL.
No dia 31 de janeiro de 1988, o navio Bateau Mouche IV naufragou na Baía da Guanabara matando 55 das 153 pessoas que estavam a bordo, quando estava a caminho da praia de Copacabana pata comemoração do reveillion.
O então ministro do Planejamento do governo Sarney, Anibal Teixeira de Souza, acompanhado da mulher e três pessoas da família estavam no Bateau para as comemorações de fim de ano. /dos familiares, somente ele sobreviveu.
Ondas de mais de dois metros, foram a causa do naufrágio. Apesar das provas de que o barco estava superlotado, os militares da marinha que deram autorização para a viagem, foram inocentados e a o restaurante Sol e Mar, atual Real Astória, detentor dos direitos da embarcação que teve que arcar com os custos das indenizações, foi à falência.

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