A porta voz do Departamento de Estado da Casa Branca Victoria Nuland, ao expressar suas condolências à família do cientista iraniano Mosttafa Afmadi Roshan na última quarta-feira (11), vítima de um atentado, repudiou com veemência as acusações de Teerã, de que os Estados Unidos, tenha sido responsável por sua morte, baseada na declaração do vice-governador de Teerã, Safa Ali Baratioo.
Baratioo disse que o método utilizado para matar Roshan – uma bomba magnética amarrada a um veículo- foi o mesmo empregado há dois anos quando outros três cientistas morreram.
Victoria disse que os EUA é contra a morte de qualquer pessoa inocente, seja qual for o método empregado.
Formado engenheiro civil há nove anos, Ahmadi era químico e vice-diretor de assuntos comerciais da central de Nantanz, principal central de enriquecimento de urânio do Irã. Atualmente, segundo fontes, trabalhava em um projeto de membranas de polímeros ( composto químico de elevada massa molecular) utilizados na separação de gases.
A imprensa e as autoridades iranianas dizem que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), delatou Roshan, passando seu some aos serviços secretos americanos e israelenses, facilitando a prática do atentado.
Ironizando os sentimentos dos iranianos, Yoay Mordechai, porta-voz militar de Isarael, afirmou: “Não sei quem se vingou do cientista iraniano, mas não vou derramar nenhuma lágrima”. Três pessoas ficaram feridas na explosão, inclusive o motorista no cientista que não resistiu aios ferimentos e morreu horas depois no hospital.
Em 2010 Majad Shahriari e Massoud Ali Mohamadi, também dois renomados cientistas iranianos morreram em atentados, que também foram atribuídos pelo vice-presidente iraniano Mohammed Reza Rahimi, aos Estados Unidos e Israel.
Nota do Redator: Segundo a Revista Exame, para o governo iraniano, esse é mais um episódio da tensão entre a comunidade internacional e o Irã por seu programa nuclear.
Ainda bem que no Brasil, não temos este problemas. Se não fossem os políticos, principalmente o Congresso Nacional, todos viveríamos em paz.
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