Mesmo que as suas justas reivindicações não foram atendidas, os militares bombeiros mostram a população carioca, que os atos estapafúrdios cometidos por alguns colegas de farda, podem ser considerados caso isolados.
Os integrantes do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que já foram até chamados de vagabundos, mostram com a tenacidade que veem empreendendo nos últimos três dias, que a palavra a eles destinada, não abalou a obstinação de servir a população que ao mesmo tempo em que chora a cada situação controversa, aplaude a dedicação desta briosa corporação, seja para salvar um animal de estimação preso a uma árvore ou em busca da salvação vidas humanas.
Os episódios com as enchentes que foi o retrato deste afinco pela profissão, hoje, se repete na tragédia da queda de três prédios que desabaram no Rio de Janeiro. Trabalhando nas cercanias e estou acompanhando as buscas às vítimas do sinistro e muitas vezes se vê estampada no rosto de um soldado a exaustão, mas, depois de um copo de leite ou água, a fisionomia muda como se dizesse: “continuar é preciso”.
Não é possível, que diante destes fatos, o governo do Rio de Janeiro, não tenha a sensibilidade de reconhecer a importâncias destes homens para a população e não os remunere de forma digna. Se com os parcos salários eles choram juntos com a população, imaginem quando tiverem o reconhecimento à profissão. Passada a consternação, a população carioca tem a obrigação de ir às ruas pelo menos para agradecer a estes Heróis “vagabundos”.
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