quarta-feira, 14 de novembro de 2012

QUEM TEM, TEM MEDO: MINISTRO DA JUSTIÇA PREFERE MORRER A SER PRESO.



Rí agora! O responsável pela cadeira da Justiça do Brasil e obviamente pelo sistema prisional do país, disse na última terça-feira (13), que “prefere a morte a ser preso no Brasil”.
  A revelação do ministro José Eduardo Cardozo, deve causar polêmica no governo, mas, constata que o governo tem conhecimento do sucateamento das prisões brasileiras, que não recuperam os encarcerados, que saem de lá pior do que quando entraram.
O ministro da Justiça declarou-se ainda contrário a pena de morte e que as cadeias brasileiras são “medievais”, daí, sua predileção de perder a vida, do que ser preso.
 Questionado sobre o possível aprisionamento dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal pelo “Escândalo do Mensalão”, Cardozo preferiu o silencio.
Além do custo para a manutenção do presidiário, a União desembolsou somente no primeiro semestre de 2012, através do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) R$ 142 milhões com os dependentes dos encarcerados, com o pagamento do benefício “Auxílio Reclusão”, já batizado pela população como o “Vale Presidiário”.
O discutível benefício criado pela portaria interministerial nº em 06/01/2012, que varia entre R$ 622 a R$ 915,  é pago pela Previdência Social aos dependentes dos presos, estejam eles em regime fechado ou semi-aberto, desde que eles sejam segurados, o eu devem comprovar a cada três meses. Em julho de 2012, 36.153 presos, conseguiram a concessão do benefício e seus dependentes diretos receberam em média R$ 681 mensais, o mesmo que recebe um trabalhador que pauta a sua vida pela honestidade.
Ressalta a Previdência, que os dependentes para que beneficiados, não podem ter qualquer tipo de renda comprovada e que em caso de fuga, liberdade condicional e transferência para prisão albergue, cessa o pagamento.
Não há estimativa para os gastos do segundo semestre, que segundo o INSS poderá oscilar se o número de preço for alterado para mais ou para menos.
Uma pesquisa do Depen – Departamento Penitenciário Nacional, revela uma população de 514.582 encarcerados, como disse o ministro, de forma “medieval”, deixando o Brasil com o triste 4º lugar no ranking mundial de acordo com dados do Centro Internacional para Estudos sobre Prisões, realizado em parceria com a Universidade de Essex, ficando apenas atrás dos Estados Unidos, China e Rússia.

Nota do Redator: Fica difícil para a população trabalhadeira e ordeira, aceitar a concessão do benefício a pessoas que tiraram vidas de muitos chefes de família, sem a menor preocupação com o que decorreria com seu ato. Não sequer aqui penalizar os familiares dos presos, mas, fica a sensação que no Brasil, o crime compensa e dá recompensa aos criminosos.

Nenhum comentário: