Rí agora! O responsável pela cadeira da Justiça do Brasil e obviamente pelo
sistema prisional do país, disse na última terça-feira (13), que “prefere a
morte a ser preso no Brasil”.
A revelação do ministro José Eduardo Cardozo, deve causar polêmica no governo,
mas, constata que o governo tem conhecimento do sucateamento das prisões
brasileiras, que não recuperam os encarcerados, que saem de lá pior do que
quando entraram.
O ministro da Justiça declarou-se ainda contrário a pena de morte e que
as cadeias brasileiras são “medievais”, daí, sua predileção de perder a vida,
do que ser preso.
Questionado sobre o possível
aprisionamento dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal pelo “Escândalo do
Mensalão”, Cardozo preferiu o silencio.
Além do custo para a manutenção do presidiário, a União desembolsou
somente no primeiro semestre de 2012, através do Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS) R$ 142 milhões com os dependentes dos encarcerados,
com o pagamento do benefício “Auxílio Reclusão”, já batizado pela população
como o “Vale Presidiário”.
O discutível benefício criado pela portaria interministerial nº em
06/01/2012, que varia entre R$ 622 a R$ 915, é pago pela Previdência Social aos dependentes
dos presos, estejam eles em regime fechado ou semi-aberto, desde que eles sejam
segurados, o eu devem comprovar a cada três meses. Em julho de 2012, 36.153
presos, conseguiram a concessão do benefício e seus dependentes diretos
receberam em média R$ 681 mensais, o mesmo que recebe um trabalhador que pauta
a sua vida pela honestidade.
Ressalta a Previdência, que os dependentes para que beneficiados, não
podem ter qualquer tipo de renda comprovada e que em caso de fuga, liberdade
condicional e transferência para prisão albergue, cessa o pagamento.
Não há estimativa para os gastos do segundo semestre, que segundo o INSS
poderá oscilar se o número de preço for alterado para mais ou para menos.
Uma pesquisa do Depen – Departamento Penitenciário Nacional, revela uma
população de 514.582 encarcerados, como disse o ministro, de forma “medieval”,
deixando o Brasil com o triste 4º lugar no ranking mundial de acordo com dados
do Centro Internacional para Estudos sobre Prisões, realizado em parceria com a
Universidade de Essex, ficando apenas atrás dos Estados Unidos, China e Rússia.
Nota do Redator: Fica difícil para a população trabalhadeira e ordeira,
aceitar a concessão do benefício a pessoas que tiraram vidas de muitos chefes
de família, sem a menor preocupação com o que decorreria com seu ato. Não
sequer aqui penalizar os familiares dos presos, mas, fica a sensação que no Brasil,
o crime compensa e dá recompensa aos criminosos.
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