O local que servia de parada para os tropeiros que vinham em cavalgada e
abrigava a propriedade do Major Modesto Benjamim Lins de Vasconcelos, na
Estrada da Serra do Matheus, atual Rua Lins de Vasconcelos, cujo nome tanto da
rua como do bairro foi dado em homenagem
a tradicional família, que chegou a ter como morador nada mais nada menos do
que o Rei Roberto Carlos , cresceu, mas, de forma desordenada, sem receber das
autoridades a devida importância.
O escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras Carlos Heitor
Cony, que nasceu no bairro no dia 14 de março de 1926, ficaria triste se
voltasse ao bairro e constatasse as necessidades do bairro, que é “um braço” do
famoso Méier.
Não é possível aceitar, que um bairro fundado em 23 de julho de 1981,
que pertencia á área do Engenho Novo, com uma área de 266,92 hectares, o que
significa dizer 2.669.200 metros quadrados (estatística de 2003), que no ano de
2000 obteve a 44º lugar, atingindo 0,859 de pontuação no Índice de
Desenvolvimento Humano, abrigando uma população de mais de 37.487 habitantes
(dados de 2010), seja servido por apenas uma linha de ônibus, para levar seus
moradores ao Centro do Rio de Janeiro.
É inconcebível andar pela Rua Carolina Santos, que liga o Méier ao
bairro e constatar que existe apenas duas lixeiras instaladas pela Prefeitura,
para recolhimento do lixo. No entroncamento da Rua Lins de Vasconcelos com a
Rua Heráclito Graça, local de travessia de inúmeros pequenos estudantes, existe
um sinal de trânsito, onde as colisões e os atropelamentos são constantes, pela
falta de um orientador de trânsito, que só se fez presente durante o período
eleitoral.
Calçada esburacada, má pavimentação, falta de maior número de casas
comerciais, transporte, são necessidades que não podem fazer parte da história
de um bairro que faz parte da História do Brasil.
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