A fragilidade das leis brasileiras além de permitirem que recursos
prolonguem o andamento de ações, açambarcando a justiça, também propicia
visíveis manobras de advogados na defesa de seus clientes.
Ao se destituírem da defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno, Francisco
Simim e Thiago Lenoir, fizeram uma teatral tática que resultou no adiamento do julgamento
do jogador, já que o novo defensor Lúcio Adolfo da Silva, pediu tempo para “conhecer
o processo”, o que foi referendado pela justiça.
Agora, Bruno somente voltará aos bancos dos réus, no dia 04 de março do mês
de 2013, tempo suficiente para o novo contrato engendrar outras firulas para
postergar o desfecho do caso.
Contrariando com a decisão, o promotor Henry Wagner Vasconcelos pediu a
palavra para elencar todos os advogados já contratos pelo ex-atleta e solicitou
a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que proibisse a contratação de um novo
defensor em respeito à justiça e acrescentou: “A defesa, sob a capa da astúcia
e da bravata, só manobra”.
Victor Fernandes, procurador de Bruno, vislumbra a possibilidade de ele
voltar a jogar, caso seja inocentado. Segundo ele, o goleiro deixou de ganhar
desde a sua prisão R$ 4,4 milhões, do contrato que tem com o Flamengo, que
termina em 31 de dezembro de 2012.
Revoltadas com o desmembramento do processo de Bruno, integrantes do
grupo União Brasileira de Mulheres, usando nariz e palhaço, realizaram um
protesto em frente ao Fórum, na saída dos advogados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário