A declaração da delegada Lucy Fernandes que investiga o caso do menino de dez anos que se matou após disparar contra a sua professora, mostra a dor de uma mãe que com certeza não gostaria de estar atuando num episódio de tanta complexidade. Quando ele declara o caso como “frustrante” e que “está cada vez mais distante da verdade”, fica claro que o esclarecimento a ajudaria a evitar outros infortúnios como este e que além dela, a professora Rosileide Oliveira e a família da criança, a começar pelo pai, nunca mais serão os mesmos e passarão a olhar a vida , os filhos e demais crianças de outra maneira, na observância de que nem sempre uma criança agitada, rebelde, falastrona, pode cometer atos que venham estarrecer a quem com ela convive. Sem a pretensão de ser psicólogo, escrevo com a dor de pai, que há treze anos perdeu um filho de dezessete, que tinha toda noção de perigo, mas, ao chegar da escola subiu numa laje para empinar pipas e de lá caiu. Como disse a Dra. Lucy, à Rádio CBN, a verdade da sua atitude morreu com ele, assim como a do menino de São Caetano do Sul. É realmente frustrante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário