quinta-feira, 27 de outubro de 2011

NÃO É BRINCADEIRA: BONECA SALVA FAMÍLIA DE INCÊNDIO.



Enquanto num determinado país, muitas meninas engravidam antes dos quinze anos, sem a menor noção do que é criar uma criança, um projeto escolar desenvolvido na cidade de La Vergne, no Tennessee (EUA), parta este fim, salvou a vida de uma família. Uma boneca quês está sob os cuidados da adolescente de 17 anos, Christian Deason, era programada para chorar em diversos horários, como se fosse um bebê. Na segunda-feira (24), eram 3h30 da manhã quando o “bebê” chorou e ao levantar para “cuidar da criança”, percebeu que sua casa estava pegando fogo e acordo a mãe, que acionou os bombeiros que debelaram o incêndio e constaram que os sensores contra fogo da residência não estavam funcionando. Ninguém ficou ferido. As informações e foto são do Canal de Notícias G1.

Nota do Redator: Na naquele país, em especial no Rio de Janeiro, onde órgãos são contra o recolhimento de menores na Cracolândia e que eles trabalham, os pais da adolescente seriam punidos pelo fato da menina de dezessete anos ter que acordar as três e trinta da madrugada e a escola, juntamente com a professora, seriam alvo de investigação.

Nota do Redator 2: Leiam parte de uma publicação do dia 27 de setembro, destacada por mim , no Jornal o Liberal de Belém do Pará, que trata do assunto.


A gravidez na adolescência continua sendo um problema social ainda longe da solução. Faltam políticas públicas adequadas, melhor tratamento da questão por parte dos meios de comunicação e, principalmente, orientação sexual aos jovens. É o que aponta a coordenadora da Toco-ginecologia da Santa Casa de Misericórdia, Dra. Neila Dahas.
De cada 500 atendimentos mensais na Santa Casa, 150 são referentes a abortos ou partos de adolescentes. Segundo Neila Dahas, há décadas essa quadro não muda na instituição de saúde e o mais grave é que a faixa etária de meninas grávidas está cada vez mais baixa. Se antes a maioria estava entre 15 e 18 anos, hoje já são registrados casos de garotas entre nove e 14 anos com freqüência. E, para completar a gravidade da situação das meninas gestantes que chegam à Santa Casa precisando de cuidados, no mínimo 20% estão com algum tipo de doença sexualmente transmissível. Outras causas da gravidez precoce, para Neila Dahas, são a hipocrisia com que a sociedade e as igrejas tratam o problema e falta de políticas públicas. Na avaliação da médica, é necessário que se cuide abertamente da questão e que se desenvolvam programas de anticoncepção exclusivos para adolescentes.

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