VERGONHA NA SAÚDE: PACIENTES ESTÃO NO CHÃO ESPERANDO ATENDIMENTO.

Não se trata da mesma notícia prezado leitor. Desta vez os absurdos acontecem no Hospital Municipal Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca. Além de esperarem até dois meses para serem submetidos a uma cirurgia, pacientes que esperam atendimento estão deitados em macas colocadas no chão e sofrem também com a falta de médicos, além da superlotação. O fato é admitido pela Secretária Municipal de Saúde, que constata que a falta de 1700 profissionais na rede, é responsável pelo caos. Pessoas terão que ingressar na justiça, para conseguir que seus parentes sejam atendidos, como é o caso da filha de uma senhora que quebrou o fêmur e permanece em cima de uma maca, sem prazo para ser submetida ao ato cirúrgico. A secretaria afirma que o hospital por muitas vezes trabalha com a demanda acima da sua estrutura.

Nota do Redator 1: O caro leitor teve a oportunidade de ler que o governo do Estado liberou uma verba de R$ 500 mil para o Funk. Devem lembrar também, que quando os barracões das escolas de samba pegaram fogo, a prefeitura declarou que liberaria ajuda em caráter de emergência, enquanto às emergências dos hospitais estão literalmente às moscas, por falta de higiene. Pergunta-se por que este dinheiro não foi usado numa parceria com o município e empregado na saúde. As eleições veem aí!

Nota do Redator 2: Leiam o que disse o CREMERJ em 2007, quando da realização dos Jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro. Imaginem nos próximos eventos.

“  O CREMERJ está preocupado com o aumento da sobrecarga de trabalho dos médicos, principalmente nos hospitais Lourenço Jorge, Miguel Couto, Souza Aguiar e Salgado Filho, durante os Jogos Pan-Americanos, que se realizarão em julho. Essas unidades são referências para receber as possíveis intercorrências médicas.
- O CREMERJ visitou esses hospitais para verificar recursos humanos e materiais necessários para atender a demanda extra - cerca de 500 mil expectadores previstos pela Coordenação do evento - que, naturalmente, irá ocorrer, durante os jogos – disse o Conselheiro Antonio Carlos Tuche, Coordenador da Comissão de Fiscalização do Conselho (COFIS).